terça-feira, 20 de julho de 2010

Volto eu ao modo antigo. Não consigo trocar a estação, não sou como o tempo que muda em meses. Fui moldado perante anos. E de fato, moldado com ódio e rancor. O que sinto por quem me cerca? De tudo um pouco, menos amor.
Não digo isso aos meus amigo. Não, eles não me julgam muito menos me irritam. Digo isso a quem convivo dia após dia, sem ter a chance de mudar.
Digo isso a quem chamo de mãe, mas não sei o por que de tal nome. Mãe é um ser caridoso, amoroso, transparente. Isso é algo de conto de fadas? Se for realidade, não é a minha.
Quanto a quem chamo de irmã, mais perto de um asno me encontro. Tão tapada quanto uma porta, tão ridícula quanto um palhaço de circo. Adora achar o ponto errado e criticar em cima. Parece que aspira prazer quanto a isso.
E quando retruco, o ser transparente e amoroso sai em defesa dos animais.
Essa é a minha família.

Viva

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