quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A deliciosa arte de aproveitar a vida é a mesma arte que um dia se acaba de mãos dadas com o fim das coisas. Cabe a você ficar pensando quando ela irá acabar, ou aproveitá-la desde o começo sem se importar com o fim.
Não consigo pensar enquanto pessoas falam ao meu lado. Gosto da solidão, por alguns minutos. Sinto falta do silêncio.

"Sabe, eu queria perder um tempo sentado com alguém, qualquer pessoa mesmo. Tipo, uma árvore, um gramado, um céu azul, o vento frio batendo no rosto e o sol tentando nos aquecer.
E, por mais estranho que fosse, não queria falar nada. Queria talvez olhar nos olhos do outro(a) e olhar para o céu, ou fazer qualquer coisa, menos falar.
As vezes, ficar em silêncio com alguém faz muito bem.
Sinto falta disso."

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sonhos, milhares de sonhos. Escrever um livro, lançar um CD, plantar uma árvore, viajar até (e morar) a Finlândia, viver eternamente. Confesso que todos tem o seu grau de dificuldade, porém o último tem o menor.
Para viver eternamente você não depende de nenhuma poção mágica ou algo do tipo. Você depende de você mesmo. Se você marca no coração de alguém, se você marca na história de alguém, se você cria algo e entra para a galeria da fama, parabéns. Você viverá eternamente.

As vezes eu canso de abrir os olhos, de levantar da cama toda manhã, e de fazer as mesmas coisas todos os dias.
Mas algo me motiva dia após dia. São eles, os meus sonhos.
Nunca é amanhã. Vivo no frio.
Não quero tempo quente, quero calor humano. Quero um braço que me abrace forte, um boca que me beije levemente, porém loucamente. Quero olhos que vigiem meu sono, e que me acalmem após um pesadelo. Quero o carinho de uma mão macia e leve, sentir o cheiro de um doce perfume.
Sinto sede de amar, sede de vida.
Sinto frio, quero calor.