segunda-feira, 5 de julho de 2010

E assim, como no caminho, me há de ter perdido a fé e a esperança nos homens. A fé por que não mais creio em seus pensamentos e pesadelos. A esperança, por que sem fé não há esperança.
E os homens. Ah! Os homens... Os mesmos que deram início a essa fossa maldita, são os mesmos que não mais vão existir daqui tempos, dias, segundos. Vai tudo passar, em frente ao trem da vida. Vão todos passar, deixando feridas abertas e cicatrizadas, mas nunca curadas.
O sabor do amor, que virou algo azedo na minha boca, vai ser algo incicatrizável, incurável. Ele vem, me destrói o peito e o pensamento, e me deixa sem prévio aviso como se não quisesse sofrer de multas ou penalidades.

Não, meu amor. Sofrer aqui você não vai. O peito sempre vai estar aberto, esperando o teu calor. O mesmo calor que me traz medo e sofrimento, e que cura as minhas angústias e dores. Você me fere, eu te acaricio.
Não façamos trocas, apenas me dê o que eu preciso pra viver, que eu te retribuo o necessário (e mais até) para existir.



'De onde vem a calma daquele cara?
Olha esse sorriso tão indeciso
Tá se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Segura na minha mão'

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