segunda-feira, 5 de julho de 2010

E eu que jurei não me perder aqui
E eu que pensava somente em sorrir
Vi o vazio da esperança contida
Vi a mentira, a doença, a ferida

Paz, enfim. Me sinto mil vezes mais leve, mas não sei por que algo me grita lá de dentro: Você errou! Mas o meu eu externo grita: Você não errou!
E acabo me dando por vencido. O grito de fora é o que ecoa mais alto em minha mente. É o que me faz sentir sóbrio e me levanta com o sopro, com a brisa quente. Tenho medo do calor. O mesmo que gera calor mente, é prepotente, quase nunca está presente e se faz indiferente quando a gente realmente sente que é da gente.
Abro esse túmulo memorial de idéias e ideais mortos para exumá-los frente a teus olhos já despidos e entregues ao fio da vida. Vida essa que me foi tirada, e que vive aprisionada nos contos antigos de magistrais guerreiros e de suas artes.
Escrevo sobre audácias, escrevo sobre o nada e o tudo. Não faço sentido, nem vivo ou mudo. Escreve para satisfazer minhas loucuras, minhas profaneidades, para desembocar a mentira frente ao esgoto putrefado que gira ao redor das grandes cidades.
No máximo, alcanço pequenos refúgios em torno das matas.
Nesse mar-imensidão que é a internet, me perco por entre teus laços e me desfaço em forma de letras, palavras e abraços.

Nenhum comentário:

Postar um comentário