sábado, 17 de julho de 2010

'Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revoô sobre a ruinaria.'

Te invento, te refaço e te sustento. Em idéia claras, loucas, belas, enevoadas. Porém idéias.
Invento-te dia após dia, crio imagens e refaço minhas idéias na mente. Tu és quase o meu céu e o meu inferno. Me devaneiam os pensamentos sobre você, assim como rapidamente eles voltam a sussurrar teu nome em meus ouvidos.
Apaixono-me por ti a cada visão, a cada letra, a cada som. Me afogo em lembranças antigas, dos tempos em que tu eras garota.
Lembrarei-me porém do tempo de menina-moça em que te vi. Mesmo que por um mínimo momento, te vi sorrindo e radiando tua alegria, teu amor, teu brilhar.
Lembrarei-me para sempre, oh menina-moça, do abraço quente, da voz doce, das bochechas pintadinhas, do sorriso verdadeiro.
Queria poder abraçar-te, beijar-te e dizer-te tudo que por essa mente jovem e astuta passa e se faz presente. Amo-te menina-moça, amo-te para todo o sempre.


Viva.

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