domingo, 25 de julho de 2010

E o dia vira noite, e a noite não existe mais. Minutos passam feito segundos, segundos já não existem mais. As horas me parecem mais curtas. Tempo? Esse já deixei para trás, há tempo.
Gosto do jeito meu de ver os minutos, as horas, os dias e noites (inexistentes) que passam na janela. Mas, essa vida sem noção de tempo vai acabar. (In)Felizmente.
Quando você passa as horas assim, não se importa de as perder frente a janela. Mas comece a fazer coisas, e a sentir falta de coisas. Comece a conhecer pessoas, e a sentir falta de pessoas. Comece a viver, e a sentir falta de viver, que a noção do tempo se torna preciosa.
Me apaixono tão facilmente. Não importa aonde esteja. Estivesse no Oiapoque ou no Chuí, eu me apaixonaria pela sua delicadeza tão facilmente quando um girassol sorri para o sol assim que o vê.

Enfim chegou a hora de inverter os papéis. Antes o tempo me matava, agora quero eu matar o tempo antes que ele me mate. Quero viver, contar, cantar, correr, beijar, sonhar, voar, dormir.
Quero o tudo, e o mais ainda.
Quero vida!

Viva.

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