terça-feira, 18 de junho de 2013

De letra em letra,
De gota em gota.
A tinta que pinga da minha caneta, bate no papel e ecoa em nota.
Nota que ecoa em canto, ecoa em pranto.

Da letra, a saudade. Da gota, a parte inteira do escrito.
De resto, o que me resta é sonhar acordado com teu sorriso.
Com a ponta rubra do teu quase cacho,
com o sorriso leve e tranquilo sem o qual me perco.
A distância que outrora foi de tantos passos,
parece pequena, agora, questão de voltas.
Voltas do relógio, voltas da turbina, que acompanho prontamente,
bem cedinho, na aurora da matina.

E assim as voltas se fazem, dia após dia.
Esperando o dia que as voltas se calem,
só no fim,
termina.

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